Este estudio se centra en una única novela de Samuel Rawet, Viajes de Ahasverus..., en la que el personaje del título experimenta la imposibilidad de la muerte como condena a un exilio absolutamente radical. El concepto de mancha (Benjamin) es articulado al poder de Ahasverus de metamorfosearse, con el que él y la novela transgreden la idea de un tiempo lineal y homogéneo; a esto se suma su capacidad de asumir las más diversas perspectivas de nombres que hacen parte de la historia humana. Luego se analiza un pasaje particularmente enigmático de la narración, a partir de las nociones leibnizianas de derivada e integral, así como de la de diagrama, de Deleuze.
The study focuses on one of Samuel Rawet's novels, Travels of Ahasverus..., in which the protagonist experiences the impossibility of death as the condemnation to an absolutely radical exile. Benjamin's concept of mark is linked to Ahasverus' power of metamorphosis, thus allowing both the character and the novel to transgress the idea of linear, homogeneous time. To this must be added Ahasverus' ability to assume the perspectives of the most diverse names that form part of human history. The article then analyzes a particularly enigmatic passage of the narrative, on the basis of the Leibnizian notions of derivative and integral and of Deleuze's notion of diagram.
Este estudo se centra em um único romance de Samuel Rawet, Viagens de Ahasverus..., no qual o personagem do título experimenta a impossibilidade da morte como condenação a um exílio absolutamente radical. O conceito de mancha (Benjamin) é articulado ao poder de Ahasverus de metamorfosear-se, com o que ele e o romance transgredem a ideia de um tempo linear e homogêneo; a isso se soma sua capacidade de assumir as mais diversas perspectivas de nomes que fazem parte da história humana. Em seguida, analisa-se uma passagem particularmente enigmática da narração, a partir das noções leibnizianas de derivada e integral, assim como da de diagrama, de Deleuze.